quarta-feira, 9 de novembro de 2011

CONCURSO LADY E LORD ERA VITORIANA


É com muita honra que divulgo o primeiro grande concurso de moda revivalista onde eu, Rommel Werneck, serei jurado juntamente com Pauline Kisner e Sana Skull. Informações, regulamento e procedimentos basta clicar na imagem abaixo.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

TUTORIAL: BONNET


Bonnet? Onde vou usar isso?

Romantismo:



Império:




São dois períodos perfeitos para o tutorial e principalmente, para o evento. Sem mais delongas, vamos começar! ;)

Materiais:
Chapéu simples(foto nas instruções)
vários tipos de renda
Fitas de cetim
Passanamaria
Linha/agulha/tesoura
Vários tipos de miçanga e enfeites a gosto

1) Primeiro pegue um chapéu (igual esse) e meça quanto você vai precisar dobrar:


2) Marque e corte a aba de trás deixando um espaço para fazer o buraco onde vai passar a fita:


3) Depois disso hora dos detalhes, costurando renda e babado em torno da aba:


Depois, para disfarçar na costura, passar passanamaria em torno (tanto na parte de baixo quanto na parte de cima):


Fita de cetim para finalizar, fazendo dobrinhas envolta do chapéu:


4) Agora, enfeites a gosto!


5) Agora é só puxar para baixo com a fita optando por esconder o laço pendurado entra a aba do chapéu:


Priscilla Fernandes

terça-feira, 25 de outubro de 2011

TUTORIAL: COMO MONTAR TRAJES PARA O CALOR

Nosso passeio fotográfico e chá acontecerão em breve. Mesmo em caso de calor os trajes continuam obrigatórios, mas é possível fazer releituras e mesmo trajes históricos suaves, adequados ao calor.


 Abaixo, alguns exemplos:


1-  DIRETÓRIO, IMPÉRIO, REGÊNCIA (1795-1820):




Os trajes femininos dessa época eram leves, brancos e podem ser usados ainda hoje em situações formais fora de nossos eventos. Leia:
Outra postagem importantíssima



2- IDADE MÉDIA (476 d.C.-1453):




Leia:


Idade Média e Moda Alternativa

 3- RELEITURA STEAMPUNK SIMPLES:





Por ser releitura, é conveniente o uso de penteados mais elaborados e mais próximos do séc. XIX e outras épocas.


4- RELEITURA MASCULINA:



    
   Essa opção permite seguir dois caminhos: Renascença ou Eduardiano com toques de Ouji. Seguindo a primeira opção podemos aproveitar as batas indianas e costurar barrado de renda na gola em franzido formando um rufo. As outras duas camisas também terão serventia apesar de menos refrescantes. No caso delas, convém não terem bolsos e usar as golas de pé com o rufo.

   Numa proposta Eduardiana, o uso da camisa sem customizações. Pode-se usar suspensórios.


 Tudor/ Renascimento: As bermudas mais volumosas e dobradas, uso de umas duas bermudas e uma final com elásticos na boca. Meia-calça (fio 40, 60) por baixo e sapatos mocassim.

 Eduardiano: Manter as bermudas da foto e usar meias 3/4 de futebol, indico a marca Cruz de Malta. Ignore a meia verde do quadro, ela está muito esportiva e tem as listras e o logotipo do time, coloquei apenas para ilustrar. A Cruz de Malta fabrica meias sem estampa. Use sapatos oxford.




  A cabeça. Seguindo o estilo Tudor/ Renascentista, boinas inclinadas e chapéus, pode-se costurar plumas. Boina com aba e padronizada no estilo Eduardiano, se possível no mesmo tom ou parecido da bermuda.

   Pronto! Dois looks diferentes adaptados ao teor histórico, poucos materiais usados, preço baixo, criatividade e o look de releitura Eduardiana ainda é adequado ao calor. 

terça-feira, 11 de outubro de 2011

I PASSEIO FOTOGRÁFICO & CHÁ DAS CINCO



Esse é o segundo evento do grupo PVSP.

O evento será dividido em dois momentos: 

 
A-) Passeio Fotográfico Imperial e Literário a ser realizado no Parque da Independência, isto inclui, visita à Casa do Grito, à Cripta Imperial (onde estão enterrados D. Pedro I, D. Leopoldina e D. Maria Amélia) e declamação de poesias e músicas ao ar livre. O horário previsto é de duas horas aproximadamente, das 14h às 16h. Preza-se pela pontualidade.

B-) Chá a ser servido às 16h pontualmente na Casa de Pães Maria Louca , próxima ao Parque da Independência (mapa abaixo) sob o preço individual de R$25,90 a ser pago no dia e diretamente para a casa, come-se à vontade e cada um é responsável pelas suas despesas. Dúvidas sobre a forma de pagamento devem ser tratadas no site acima.




Acesso: As estações de metrô mais próximas são Sacomã e Alto do Ipiranga, ambas distantes, o que exige tomar outra condução. O mais prático talvez seja tomar apenas ônibus. Veja detalhes no site do Museu Paulista:
http://www.mp.usp.br/local/como_chegar.html 

DressCode Obrigatório: Idade Média à Era Eduardiana. 
No campo das releituras e estilos revivalistas: Lolita/ Ouji, SteamPunk, Romantic Goth e Inspirações nas épocas acima.
Para fotógrafos, o dresscode é facultativo podendo vestir trajes sociais contemporâneos, no entanto, nosso blog, os links compartilhados e o site Moda de SubCulturas possuem tutoriais, dicas de adaptação, links etc. Não será difícil montar uma releitura.
O chá começa às 16h e termina por volta das 18h30. Interessados em participar devem enviar e-mail picnic_sp@yahoo.combr sob o assunto RSVP CHÁ confirmando presença até dia 25 porque passarei o número exato de pessoas para a casa de pães na véspera do evento.
O ponto de encontro será em frente ao Museu Paulista (Museu do Ipiranga) às 14h sem atrasos. Em caso de calor escaldante, estaremos na sombra mais próxima.
Em caso de chuva extrema, aplicaremos o seguinte plano B: faremos o passeio no parque após o chá, por volta das 18h se as condições climáticas permitirem. Por isso é tão importante confirmar verdadeiramente a presença. 
Dúvidas, leiam o blog e entrem contato por e-mail.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

VISUAIS DE "A MURALHA" (INÍCIO DO SÉC XVII)



 "Século XVII, três mulheres em busca de um sonho, para alcançá-lo devem cruzar a maior cadeia de montanhas do Brasil, devem cruzar A Muralha." (traduzido do site da minissérie no Canal 13 do Chile)


Decidi separar algumas roupas da minissérie 'A Muralha" (2001) ambientada na São Paulo no início do século XVII (aproximadamente 1601). Falem a verdade, não é a nossa cara?
Por ser do início do século, muitas referências da Era Tudor ainda se mantém. Peço desculpas pela qualidade das imagens.



As mulheres chegando de Portugal, perceba como elas estão bem vestidas, logo serão obrigadas a abandonar tal luxo porque na colônia não carecia disso. 

Dona Ana Cardoso é a que mais se reveste de modéstia já que ela é uma cristã-nova e precisa seguir à risca a linha da modéstia.


  A barregã Antônia Brites.



Lateral e costas.


As roupas vistas de longe.














Reparem no véu/ capuz de Dona Beatriz Olinto.




A família do bandeirante Dom Braz Olinto se veste com simplicidade.
É uma família rica porque possui muitos "negros da terra" (índios) como escravos, mas há a  escassez de recursos na vila e a vida prática obriga a reservar os enfeites e melhores vestes para a missa.




O visual da Rosália ( a de saia laranja) é de fácil reprodução. Uma longa saia laranja rodada com uma ou nenhuma saia por baixo para dar volume. No tronco, uma blusinha de mangas curtas. Na cabeça, um toucado.







 Quando viúva Rosália está melhor de vida e se veste com um pouco mais de luxo. No que tange as mantilhas, perceba que o costume do branco para solteiras e preto para casadas e viúvas não deve ter sido comum logo na colonização. Aqui vemos uma viúva de véu branco e outras mulheres com véus coloridos. Aqui, as mulheres assistem ao casamento de Antônia Brites na igreja onde todas usavam véu.



As mantilhas também serviam como xale por isso algumas eram de tecido.


A propriedade que a família Olinto residia era denominada Lagoa Serena. Margarida, a esposa de Leonel sonha em ter um filho e para isso recorre a rituais indígenas. É a personagem "hippie" da história, tem contato com a natureza e mora numa casa à parte, mas dentro de Lagoa Serena.

As roupas que ela usa são bem fluidas, leves, frescas e simples porque ela se veste sem muita cerimônia e mal sai para a vila.
















Na imagem acima: Trajes urbanos dos homens mais ricos da vila. Da esquerda para a direita: 


Dom Bartolomeu, ouvidor, formado em Letras (oia!) e mora numa casa de telha e aluga a outra por 800 réis, Dona Antônia Brites diz que esse dinheiro "não dá pra nem pra comprar um pinico".

Dom Gonçalo, o físico (médico), barbeiro, tiradentes, possuidor de 5 negros da terra, 8 vacas, um casal de perus, um rosário de prata (há uma cena dele na igreja rezando com esse rosário), entre outras coisas.

Dom Cristóvão, vereador, dono da única cama do povoado de São Paulo de Piratininga.

Por ultimo, o alfaiate. 



Gente da melhor estirpe: a barregã casada com o cristão-novo e a outra barregã distante amiga.


Uma roupa de baixo sem lá muita modéstia...


O famoso barraco entre jesuítas e bandeirantes escravocratas.


E o que fazer com cabelos? Não há nenhum problema em cabelos soltos num evento reconstrucionista, mas é ruim quando se deixa solto por falta de criatividade.


Opções: chapéu como este que também era familiar aos homens.


Este toucado que foi a verdadeira febre do século.




Mantilhas diversas.


Rede de cabelos. 



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